segunda-feira, junho 12, 2006

12 Junho 2006 - Dia 26
















Segunda-feira é-o em qualquer parte do mundo, presumo. Moçambique não é excepção, e os alunos escorregam pela aula sem grande fibra.
Um dos grupos, por minha indicação na sexta-feira, faz uma nova apresentação do trabalho de análise de terras, porque a primeira fora manifestamente desajeitada e insuficiente.
Após isso, vamos conversando um pouco sobre o assunto da terra, as suas particularidades, as várias técnicas, tudo num ambiente descontraído e salutar, ao mesmo tempo que vamos realizando outros 5 ensaios de taipa – alguns para fins demonstrativos, para os alunos perceberem na prática o que foi dito nas aulas teóricas, outros para eu próprio tirar “a prova dos 9”.

T9
100% terra (40l)

T10
100% terra (40l)
(num estado mais húmido)

T11
75% terra (30l)
25% pó-de-pedra (10l)

T12
66,6% terra (26,6l)
33,3% pó-de-pedra (13,3l)

T13
66,6% terra (26,6l)
25% pó-de-pedra (10l)
8,3% gravilha (3,3l)

Continuo na senda da taipa sem estabilização. Recentemente, recebi uma óptima notícia: um mail da Teresa Beirão a dizer que concorda com a minha proposta/desafio de fazermos a taipa sem cimento nem cal. Óptimas notícias!

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