terça-feira, maio 16, 2006

16 Maio 2006















Breve abordagem ao cimento, à areia e à gravilha, condições de utilização, forma de preparação, traço e dosagens.
Em seguida foi a árdua epopeia dos volumes.
Explicar o óbvio pode ser bem menos óbvio do que eu pensava.
Ao tentar explicar como se obtém a área de um triângulo rectângulo, para depois se obter o volume de um qualquer polígono, constato, já em estado avançado da aula, que muitos deles nem sequer conhecem o conceito de ângulo…!
Fazemos vários exercícios de cálculo de volumes e calculamos o volume das fundações do nosso edifício, ao que aplicamos o traço que vamos utilizar (1:4:4) para calcularmos o volume total de cimento, areia e gravilha de que precisamos.
Para criar uma maior noção de responsabilidade e para fazer com que aqueles que se limitam a fazer o que lhes mandam se apercebam de todas as facetas e pormenores de uma obra, criei uma escala entre os alunos para que cada um deles seja, por um dia, encarregado da obra.
Para não haver qualquer subjectividade, a escala começou pelo aluno que está sentado mais perto da porta e segue rodando um a um. O primeiro é o Carlitos, que terá uma tarefa difícil, já amanhã, porque não só é o primeiro como é o mais novo – tem apenas 16 anos. Mas é um rapaz vivaço e, apesar de ser um pouco indisciplinado (também fruto da idade) confio nas capacidades dele, porque é um dos mais espertos do grupo.






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