segunda-feira, julho 31, 2006

31 Julho 2006 – Dia 60


















































A Teresa compensa a minha estadia no kruger, e fica na ilha de Inhaca, depois do fim-de-semana. Bem merece, porque, com tudo o que por aqui há por fazer, já cá veio 3 vezes e pouco tempo livre teve para sair de Maputo. Eu sempre terei as minhas férias no final.
Na obra, chumbamos as peças metálicas de fixação dos barrotes, enquanto outra equipa inicia as fundações do corpo das instalações sanitárias.
Este corpo foi deixado para o final por várias razões. Em primeiro lugar, porque o projecto inicial não contemplava a existência de i.s., por isso elas ficariam sempre para segundo plano. Depois, porque o tempo era muito escasso, e nem tínhamos as coisas definidas para entrar em jogo com as canalizações e todos os trabalhos inerentes à construção de i.s. Para além disso, chegámos à conclusão de que seria muito bom para os alunos terem uma experiência de outro nível, que lhes fosse mais exigente e lhes desse, por consequência, mais confiança. Como tal, eu partiria de férias no dia 2 de Agosto, e eles ficariam a trabalhar sozinhos no corpo de i.s. Depois eu regressaria a Maputo no final do mês e viria ver como tudo estava. Seria uma forma de eles estarem entregues a eles próprios, mas com uma certa segurança, por saberem que eu ainda regressaria e os poderia ajudar, aconselhar, e dar dicas sobre como resolver eventuais problemas ocorridos entretanto. Uma óptima ocasião para eles.
Entretanto, mais uma vez, os meios postos ao nosso dispor pelas freiras são longe de serem ao nível desejado (e mesmo do possível, diga-se...!) e, para ir comprar algumas coisas para a obra, como tratamento anti-xilófago para as madeiras, tenho de ir com o condutor fazer uma volta de quilómetros, que me leva o tempo que não tenho, acompanhando-o a descobrir o melhor sítio para comprar ração para os pintos do aviário do bairro... A parte boa disto é que penetro em locais completamente surreais e onde ninguém se atreveria ou lembraria, sequer, de entrar.

1 comentário:

Anónimo disse...

A Taipa!esse grande método de construção!=)Como lidam as alvenarias em taipa ou adobe com as chuvas daí?de kk modo os meus parabéns.Raquel Martins.