quinta-feira, junho 29, 2006

29 Junho 2006 - Dia 39






































































































Recorde do curso – 178 BTC.
No final do dia mudamos os 152 blocos prensados nos dois primeiros dia de produção, porque já passaram os sete dias de cura húmida, em que ficaram debaixo de um plástico, e passamo-los para outro sítio, onde os colocamos mais espaçados e ao ar, para secarem durante mais um mínimo de duas semanas, para a cura seca.
E a taipa continua. E também os problemas com o estojo…
Desta vez foi um costaneiro que se partiu, e outro que está a rachar.
Passo pela carpintaria, para pedir para me fazerem outros dois, e a resposta é a mesma de sempre, ao início – “O mestre César não está cá, foi para a serração, e eu só posso mexer nas madeiras com autorização dele”.
Após alguma insistência e a simplificação considerável do desenho das peças, lá convenço o encarregado, o Bernardo, a cortar-me duas peças com aquelas dimensões, que eu depois faço o resto.
E os costaneiros surgem.
Esta manhã tinha acordado com uma mensagem que me trazia boas notícias: O Francisco, músico (bem… baterista) de Maputo disse-me que o tal João Paulo, com quem eu estive a tocar na jam session (finalmente junto a foto dessa noite, tirada pela Francisca), tinha gostado tanto de me ouvir tocar que andava à procura de uma forma de entrar em contacto comigo, porque queriam que eu gravasse com eles. Nada mau. Como dizia o Francisco: “Isto é incrível! Nós andamos aqui a ver se isso dá, e este gajo chega cá, toca duas músicas numa jam session e o melhor músico de Moçambique anda atrás dele para gravar com ele!”
Bem… eu não lhe chamaria o melhor músico de Moçambique, até porque conheço poucos, apesar de eles (o quarteto do João Paulo) serem realmente muito bons, mas não deixa de ser uma honra, que me deixa contente para o resto do dia.

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