sexta-feira, julho 14, 2006

14 Julho 2006 - Dia 49



















































































Como sempre, só quase às oito horas é que os alunos começaram a aparecer. Isto é recorrente, apesar de as aulas começarem às 7h30 e de eu estar sempre a dizer que estamos muito atrasados e que precisamos de fazer um esforço extra para acabarmos a obra – o que é muito importante, se queremos que o curso tenha alguma continuidade, porque da apresentação de um produto acabado com qualidade pode depender o surgimento de interesse nesta técnica e nestes miúdos por alguém ou alguma instituição…!
Como ainda ontem tínhamos tido esta conversa sobre o esforço suplementar, decido tomar uma medida mais drástica, e mando todos aqueles que aparecem para casa, anunciando que marcarei falta colectiva e que não haverá a aula da manhã e que, a partir de agora, ou respeitam os horários, ou será sempre assim.
Remédio santo, verdade seja dita! Por muito que me tenha custado fazer aquilo e desempenhar o papel de “durão”, a verdade é que, da parte da tarde, todos os alunos chegam alguns minutos antes da hora!!
(Nota posterior: Até ao final do curso, foi muito raro qualquer outro atraso do género, pelo que a eficácia da medida me deixou mais tranquilo.)
Aproveito a manhã para conhecer algumas zonas do bairro onde ainda nem tive tempo de ir, porque passo todo o dia na obra e os fins-de-semana a tentar conhecer algo mais. Pelo caminho, em casa de um aluno, estreio-me na apanha de mandioca e saboreio o meu petisco delicioso.
Da parte da tarde concluímos a quarta fiada de taipa e preparámos os lintéis de vãos, que já não tivemos tempo de executar, por causa da perda de tempo com o “incidente” matinal. Ficará para segunda-feira, o que é pena, porque gostaria de poder aproveitar o fim-de-semana que se inicia para a secagem e presa do betão...

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